8 de novembro de 2010

Clarice Lispector

"Não me prendo a nada que me defina. Sou companhia, mas posso ser solidão. Tranquilidade e inconstância. Pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono! Música alta e silêncio. Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser. Não me limito, não sou cruel comigo! Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer(… )
Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato... Ou toca, ou não toca."

Um comentário:

  1. Clarice sempre escreveu com a alma e o coração, seus textos conseguem dizer coisas que nós não sabemos explicar. Ela escreve como se conhecesse cada um de nós. Grande Clarice.

    "Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato… Ou toca, ou não toca.” maravilhoso.

    ResponderExcluir